O mercado de moda no Brasil

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Entre 21 de julho e 3 de agosto, UseFashion entrevistou mais de 500 estudantes de cursos técnicos e graduações de moda de 20 estados: Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Todos concorreram a uma assinatura cortesia de 6 meses, que teve como ganhador o número 174, de Marcela Vilar Takemoto, estudante do Centro Universitário Belas Artes, de São Paulo (SP).
O tema se transformou na reportagem da edição impressa do UseFashion de setembro e agora ganha uma versão online. É uma análise completa das respostas obtidas nessa pesquisa, complementada por depoimentos de profissionais, como recrutadores e consultores comportamentais. A seguir, confira a 1ª parte, que reúne os dados e constitui um perfil dos estudantes de moda do Brasil, revelando detalhes de sua formação, desejos profissionais, entre outros. Aguarde as demais partes nos próximos dias.
Na sala de aula 
Como você imagina um estudante brasileiro de moda? Provavelmente alguém do sexo feminino e jovem, certo? Acertou. O sexo masculino representou apenas 10% dos respondentes. As faixas etárias com mais respondentes foram entre 21 e 25 anos (42%) e entre 15 e 20 anos (28%), dados que indicam um perfil predominante bastante jovem.
Em sua maioria (86%), os estudantes frequentam instituições privadas de ensino e, entre curso técnico e graduação, optam pela universidade (82%). A estatística só é mais esmagadora quando é ligada à modalidade de ensino: 91% responderam que seu curso é totalmente presencial.  Sobre o tempo de realização, 37% representam a maioria, afirmando que passam entre 3 e 4 anos estudando para chegar ao fim do curso. A internet é a maior aliada na busca por espaço no mercado de trabalho, já que sites de emprego e redes sociais lideram entre os métodos de pesquisa de vagas. 

No mercado de trabalho
Por mais que publicações especializadas demonstrem um mercado nacional aquecido, somente 13% dos respondentes está passando por algum processo seletivo. O empreendedorismo, característica exaltada entre os brasileiros, se mantém entre os estudantes, já que 82% possuem ou sentem interesse em ter um empreendimento próprio. 
17% é o número de respondentes que só estudam e 23% relatam atuação em função profissional de outra área. O restante do percentual é dividido entre freelancers, estagiários, trainees e empregados efetivos na moda. As vagas temporárias, comuns principalmente no varejo, já fazem parte do currículo de 49% dos estudantes.
Funções mais e menos atrativas 
Na tabela abaixo, na porção da esquerda, confira as áreas profissionais mais desejadas pelos estudantes, que obtiveram mais respondentes no nível máximo, “Muito interesse”,  em uma escala de interesse com 5 níveis. Na direita, o patamar inverso, com as áreas com avaliação mais negativa:
Áreas profissionais mais desejadas Áreas profissionais menos desejadas
1º – Pesquisa
1º – Área administrativa
2º – Design de produtos
2º – Docência
3º – Figurino
3º – Área comercial
4º – Fotografia
4º – Jornalismo
5º – Personal stylist
5º – Desenho têxtil

Prioridades de quem está começando a trabalhar 
Em uma escala de importância com 5 níveis, os tópicos da esquerda são os que tiveram mais respondentes no nível máximo, “Muito importante”. Os fatores da direita foram os que receberam mais quantidade de respostas nos 2 itens de menor relevância, “Não é importante” e “Pouco importante”. 
Prioridades de quem está ingressando no mercado Fatores menos importantes no primeiro emprego  
1º – Aprimoramento profissional
1º – Local de trabalho próximo
2º – Possibilidade de efetivação
2º – Boa remuneração
3º – Reconhecimento
3º – Horário flexível
4º – Liberdade criativa
4º – Benefícios
5º – Plano de carreira
5º – Porte da empresa
Fotos: UseFashion
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