5 tendências apontadas pela NRF Retail´s Big Show 2016

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A NRF Retail’s BIG SHOW é o maior e mais importante evento de varejo do mundo e reúne os principais executivos atuantes no mercado de varejo online e off-line para discutir as tendências do varejo.
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A última edição aconteceu em janeiro de 2016 e teve duração de quatro dias (domingo a quarta-feira) com intensos debates e apresentações dos principais atuantes do segmento. Em paralelo, com duração de dois dias (segunda a terça-feira) ocorre a NRF Expo, uma exposição com fabricantes e demais provedores de soluções para o varejo (automação comercial).
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Os principais resultados da edição NRF 2016 podem ser sintetizadas em 5 pontos. Mas vale lembrar que o evento discute tendências amparando-se na experiência de marcas vanguardistas, mas, não necessariamente esses movimentos podem concretizar-se no varejo global ou local. É preciso atenção e estudo!
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Globalização: o varejo mundial aumenta sua presença no mercado brasileiro a cada ano apesar da crise, já que o país ainda é um mercado extremamente atraente, quer seja por sua grande população, estrutura ou modernidade. Em 2015, segundo a edição mais recente do relatório Global Powers of Retailing, da Deloitte, 33 dos 250 maiores varejistas mundiais tinham atuação no Brasil, sendo que há três anos apenas, eram apenas 13.
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Forever 21 Shopping Morumbi
Saint Laurent Paris unidade Shopping Iguatemi São Paulo
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Millennials: a geração nascida a partir de 1980 provocará mudanças drásticas no varejo. Isso porque elas se relacionam de forma completamente diferente com marcas, produtos e serviços. Possuem valores às vezes opostos aos das gerações que os precederam e, principalmente, são conectados, impacientes e querem alta qualidade em tudo. Assim, excelência na execução, simplicidade e boa experiência de consumo são requisitos básicos. O crescimento desse grupo, com sua maior relevância econômica, fará com que todo o mercado tenha que se adaptar. Quem não entrega uma boa experiência no mobile, ou nem mesmo tem presença no celular, está fora
do jogo.
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Colaboração: cada vez mais experiências relacionadas ao desenvolvimento compartilhado de produtos, serviços e soluções é verificada no varejo. Em função de uma maior exigência quanto a inovação, as marcas parecem refém do tempo e aliar esforços pode ser uma das saídas para a efemeridade e os altos custos da inovação. Esse chamado co-retailing pode ainda se dar na colaboração varejista-designer, ações que tiveram seu início na década de 1980 (quando o designer de moda Halston introduziu uma linha de fast fashion na JCPenney) e hoje se transformaram em uma estratégia mercadológica.
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Public Factory (Soho, NY) é um exemplo de co-retailing une 12 marcas que compartilham um espaço com identidade padronizada num ponto comercial destacado, o Soho Grand Hotel.

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All line
: não existe mais fronteira entre online e off-line, os meios confluem e a experiência começa no digital para ser levada para as lojas físicas (ou vice-versa), naquilo que tem sido chamado de all line. Dessa forma, as lojas precisam se integrar ao digital, buscando um novo papel para o PDV, que está muito mais pautado na oferta de experiência, serviços e imersão com a marca e produtos do que propriamente com vendas.
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Varejo multiproduto e multisserviço: as lojas físicas têm sido fundamentais para concretização de vendas em outros canais, já que se tornaram um ponto eferencial para o consumidor experimentar produtos e serviços, além de convencê-lo sobre a identidade da marca. Para o Retail Week Reports (2014) 57% dos consumidores dizem preferir comprar artigos de moda onde também possam tomar um café ou comer algo. Nesse cenário as flagships ganham relevância por oferecem uma experiência imersiva com a marca, diversos serviços e produtos que agregam soluções a categoria moda e por serem capazes de ofertar toda a extensão do mix de produtos de uma marca.

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