A tecnologia no varejo

CabideEletronico-II
A tecnologia tem estado cada vez mais presente no cotidiano da vida moderna e não podia ser diferente com o varejo. As marcas mais antenadas e inovadoras acompanham a evolução e usam a tecnologia a seu favor, seja diretamente no ponto de venda (PDV), seja para facilitar as operações internas, controle de estoque ou ainda para identificar as necessidades do consumidor.
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Um dos exemplos de loja tecnológica é a loja oficial do time de futebol espanhol Real Madrid, localizada no estádio Santiago Bernabéu, Madrid (Espanha). Com grande investimento em design e tecnologia, a experiência foi a base para o conceito utilizado no PDV. A ideia dos responsáveis pelo projeto foi a de proporcionar aos clientes/torcedores a mesma sensação que têm ao visitar o estádio. Para isso, todas as paredes são revestidas com imagens que fazem o cliente se imagine no campo em plena ação do jogo.
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As fotos dos jogadores são integradas a LEDs e, quando ativadas pelos flashs das máquinas fotográficas das pessoas que estão frequentando a loja, resultam em fotos com um grande e inesperado efeito. Esses LEDs são sincronizados com o sistema multimídia, que transmite grandes jogos realizados pelo time. Quando um gol é marcado, todas as luzes se acendem e o sistema de áudio reproduz o som do estádio lotado.
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Além de usar a tecnologia para encantar o cliente e fazer com que ele sinta que está no estádio durante uma partida do time, a marca também apostou em mobiliário moderno, que tem design modular, ou seja, pronto para montar e desmontar e se adaptar a alterações de layout e facilitar a expansão para outras finalidades.
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O projeto desse mobiliário foi desenvolvido utilizando ferramenta de corte e design de ponta, com base no sistema BIM (Building Information Modeling ou Modelagem de Informação da Construção) – tecnologia tridimensional, que não cria desenhos, e sim, modelos digitais inteligentes.
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Uma outra tecnologia que veio para ficar é a RFID (Radio-Frequency Identification), etiqueta ou chip de radiofrequência que pode ser instalado em qualquer produto, gerando ganho para todos os envolvidos no processo – o dispositivo pode ser utilizado na gestão de inventário, com grande ganho e tempo de precisão; no recebimento e expedição de mercadorias, otimizando o estoque; entre outras funções. A marca Memove (da holding Valdac Global Brands, a mesma das marcas Siberian e Crawford) foi a primeira empresa de fashion retail do Brasil a adotar, em toda a sua cadeia produtiva, a tecnologia de RFID. Aliás, esse é um case bastante interessante no quesito tecnologia.
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O RFID é também utilizado para maior facilidade nas compras, seja nos caixas tradicionais assistidos (POSs) ou no sistema fast check-out que permite o auto-atendimento dos clientes que depositam as peças sobre o Caixa RFID e efetuam o pagamento em cartões de crédito ou débito. A eliminação da leitura por código de barras agiliza o processo, com redução de filas, rapidez e comodidade no atendimento aos clientes. Eu mesma já utilizei esse caixa rápido e aprovei, é realmente prático e simples.
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Os smartphones têm atualmente grande importância no dia a dia das pessoas e, por isso, outra forma do varejista usar a tecnologia a seu favor é através da interação mobile, através dos aplicativos disponíveis para celular, que permitem ao consumidor com apenas um toque acessar promoções e novidades no PDV da sua marca preferida. É um novo conceito de compras, pois torna as idas dos clientes às lojas mais produtivas e práticas, proporcionando otimização do tempo.
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Uma ação super comentada no mercado varejista foi a ideia inovadora do cabide eletrônico da C&A. A cliente que estivesse presente na loja podia acompanhar em tempo real qual era a peça mais curtida nafanpage da marca. Assim fica mais fácil escolher qual look levar – ou não – para casa. Criada para o Dia das Mães da C&A em 2012, a ação acumula prêmios, como quatro Leões de Bronze no Festival de Cannes e o prêmio do World Retail Awards, na categoria Innovation Concept, maior premiação do varejo mundial.
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Isso tudo é a tecnologia sendo usada como um meio de proporcionar mais interação marca-consumidor direto no ponto de venda!
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Fonte: Revista AlShop – Edição Fevereiro 2014 / Revista AlShop – Edição Março 2014

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