Panorama do mercado brasileiro de visual merchandising
Gerente de Identidade Visual – é encarregado de conceber cada ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. Ele define, por exemplo, a linha de produtos que deve ganhar destaque em determinada loja, a maneira como seus vendedores devem realizar abordagens e as ações promocionais mais proveitosas.
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Alguns dados do mercado brasileiro corroboram com a pesquisa da Micheal Page sobre essa evolução do
mercado e suas profissões. Recentemente, por exemplo, o IBOPE Inteligência divulgou dados do Cadastro de Shopping 2014 que aponta para a inauguração de 103 novos shoppings nós próximos quatro anos no Brasil. Se todos forem de fato inaugurados e mantiverem seu projeto atual, haverá um crescimento de 24% ao final desse período no setor. A previsão também é que 73% das inaugurações sejam em municípios com até 500 mil habitantes. Logo, a maior demanda por profissionais da cadeia de visual merchandising será no interior do país.
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O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, também apontou recentemente em entrevista ao Portal IG que “essa vai ser a década do varejo, principalmente do varejo têxtil.” As expectativas para Riachuelo e o setor realmente são boas. E, por isso, varejistas tradicionais como TNG, Farm Animale, Valdac (Siberian, Crawford e Memove) e, no segmento mais popular, a Besni, todas essas marcas que investem pesado em visual merchandising, são algumas das empresas que estão em busca de sócios investidores para crescerem de forma rápida e sólida.
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A chegada da americana Gap em meados 2013 só confirma que o varejo de moda no Brasil, um setor bastante fragmentado e amador, está virando mercado de gente grande. E que, daqui para frente, o ambiente de competição ficará particularmente difícil para as redes menores ou menos capitalizadas. A Gap vem se juntar ao grupo de multinacionais de moda já presentes por aqui, como a holandesa C&A, líder em vestuário no país, e a maior do mundo no segmento ‘fast fashion’, a Zara, do grupo espanhol Inditex. Já aterrizaram a sueca H&M, segunda do ranking internacional em tamanho; a inglesa Top Shop no shopping JK Iguatemi; a americana Forever 21 causando filas de até 7 horas e a australiana Cotton On deve ser inaugurada esse mês de maio no Shopping Center Norte em São Paulo.
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A entrada dessas marcas internacionais acelera o processo de amadurecimento do varejo de moda e estimula a competição do segmento, instigando a adoção de estratégias, políticas e profissionais cada vez mais ousados e consistentes. Mas, para aproveitar as oportunidades que já apontam diariamente nos classificados de emprego, é preciso uma formação adequada.
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Referências citadas no artigo
http://brasileconomico.ig.com.br/ultimas-noticias/vai-ser-a-decada-do-varejo_137942.html
http://www.bittencourtconsultoria.com.br/noticias/no–varejo-de-moda-a-competicao-vai-aumentar.html#sthash.bx4lRD29.dpuf
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/planodecarreira/?p=563
http://chic.ig.com.br/moda/noticia/descubra-o-que-e-visual-merchandising-mercado-que-esta-crescendo-e-ganhando-destaque-no-brasil
http://www.profissaomoda.com.br/entrevista/pm-entrevista-syomara-duarte
http://www.valor.com.br/carreira/2777688/pesquisa-destaca-sete-profissoes-em-alta-no-brasil
Olá, Eduardo Vilas Boas.
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Meu interesse é realmente nessa área (sou publicitário, formado em Design de interiores, ingressando na faculdade de Arquitetura nesse segundo semestre) mas falta um mercado consistente para ser explorado ainda. Percebo tudo meio difuso, mas grandes e reais possibilidades no futuro próximo.